Cor em si
Laib a colher pólen de Dente-de-leão.
Laib a peneirar polén de Dente-de-leão no pavilhão Alemão
da Bienale de Veneza de 1982.
Pólen de Dente-de-leão
Wolfgang Laib, 1990.
Pólen, 60 x 80 cm.
Gallery Burnett Miller, Los Angeles.
«(...) O pólen tem cores incríveis que nunca poderiam ser pintadas, mas não é um pigmento e a sua cor é apenas uma qualidade entre muitas, como uma mão tem cor, ou o sangue é vermelho, mas não é um líquido vermelho, e o leite é branco, mas não é um líquido branco. É a diferença entre um pigmento azul e o céu.»
«O leite e o pólen são extremamente belos, como o Sol ou o céu. E porquê ter medo da beleza? Recentemente muitos artistas, especialmente artistas alemães, parecem pensar que tem de ser tão feio e brutal quanto possível. A beleza é burguesa..., que ideia tão estranha. Eu tento participar em coisas belas... e esta é a minha grande fortuna.»
Wolfgang Laib sob citação no Synapse
Fotografia de Wolfgang Laib
4 <:
a da natureza...
...aquela que tem nascimento.
ainda assim sempre "só" sensorialmente bela.
beijinho
Mas esta, a cor pura, a "cor em si", é tão universal que pelnamente comunicável enquanto bela, a priori, e por isso, não "apenas" sensorialmente bela mas infinitamente bela antes de qualquer sensação.
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