Que o amigo seja para vós a festa da terra
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08 outubro 2007

Natura naturata, natura naturans



















Prazeres públicos/ sacrifícios privados (pormenor),
da série Natura naturata - Natura naturans.
Susana Piteira em co-autoria com Rietske van Reey, 2004.
Instalação multimédia, pedra, DVD, som e luz,
2 m.
Em exposição até 19 de Outubro na galeria
Artes Solar Sto. António.

02 agosto 2007

Em proveito de uma multiplicidade



















Cloud Gate
Anish Kapoor, 2004.
(fotografia de
James Morris).
Aço inox, 167,64 cm.
Millenium Park, Chicago.

(…) É sob a forma de graus intensivos, ou quantidades intensivas, que os espíritos mortos têm uma «subsistência», uma vez perdida a «existência» ou a extensão do corpo. É sob essa forma que eles são singularidades, uma vez perdida a identidade do eu. As intensidades compreendem em si o desigual, ou o diferente, cada uma é desde logo diferença em si, ainda que na manifestação de uma qualquer todas estejam implicadas. (…) Singularidades pré-individuais e pessoais, esplendor do Impessoal, singularidades móveis e comunicantes que penetram umas nas outras pelo meio de uma infinidade de graus, de uma infinidade de modificações. Mundo fascinante onde a identidade do eu se perdeu, não em benefício da identidade do Uno ou da identidade do Todo, mas em proveito de uma multiplicidade intensa e de um poder de metamorfose, em que se jogam, uns nos outros, relações de poder. É o estado daquilo que deve ser chamado complicatio, contra a simplificatio cristã. (…)


Gilles Deleuze, O Mistério de Ariana, Lisboa, Vega, 1996.

05 julho 2007

Pela natureza



















Lisboa 2005


(…) em qualquer operação das artes, onde há um fim a ser atingido, os estádios iniciais e sucessivos da operação são desempenhadas pelo propósito da realização desse fim. Agora, quando uma coisa é produzida pela natureza, os estádios iniciais em todo caso levam ao desenvolvimento final da mesma maneira como na operação das artes, e vice-versa, contando que nenhum impedimento trave o processo. (…)

Tradução do Inglês nossa

Aristotle, Physics, trad. P.H.Wiicksteed & F.M.Cornford, London, Loeb, 1980.

30 junho 2007

O problema maior
























Lisboa 2007

(...) Talvez seja a razão o problema maior, porque os processos de racionalização podem operar em segmentos, ou regiões, com todas as linhas consideradas. (...)

O que é um dispositivo?
Gilles Deleuze, O Mistério de Ariana, Lisboa, Vega, 1996.

20 abril 2007

Aletheia

















Gibelina 2002


O que se encontra no outro
não é algo que se tenha perdido,
é antes o que se passa a ser.

10-1-2005

Hule
























Mesa das três primas 2003


Publicada na Bigornalouca

25 março 2007

Skiagraphia
























Virga
James Turrell, 1976. Da série Veils.
Luz natural e luz fluorescente, 373,4 x 447 x 937,3 cm.
Colecção Panza. Guggenheim Museum, Nova York, em
empréstimo permentente ao Fondo per l'Ambiente Italiano.
Vila Panza, Varese, Itália.













(...)
Concentra-te somente na acção
e jamais nos seus frutos: não permitas
que os frutos da acção sejam teu móbil
nem causa de ficar só inactivo.
(...)
Quando teu intelecto atravessar
densa floresta d'ilusão confusa,
então, tu deixarás de querer saber
do que foi ensinado e há para ensinar.
(...)

Segunda lição, 47 e 52
Vyassa, Bhagavad-Guitá, trad. António Barahona, Lisboa, Relógio d'Água, 1996.

19 março 2007

Cor em si
























Laib a colher pólen de Dente-de-leão.

















Laib a peneirar polén de Dente-de-leão no pavilhão Alemão
da Bienale de Veneza de 1982.

























Pólen de Dente-de-leão
Wolfgang Laib, 1990.
Pólen, 60 x 80 cm.
Gallery Burnett Miller, Los Angeles.


«(...) O pólen tem cores incríveis que nunca poderiam ser pintadas, mas não é um pigmento e a sua cor é apenas uma qualidade entre muitas, como uma mão tem cor, ou o sangue é vermelho, mas não é um líquido vermelho, e o leite é branco, mas não é um líquido branco. É a diferença entre um pigmento azul e o céu.»

«O leite e o pólen são extremamente belos, como o Sol ou o céu. E porquê ter medo da beleza? Recentemente muitos artistas, especialmente artistas alemães, parecem pensar que tem de ser tão feio e brutal quanto possível. A beleza é burguesa..., que ideia tão estranha. Eu tento participar em coisas belas... e esta é a minha grande fortuna.»

Wolfgang Laib sob citação no Synapse

Fotografia de Wolfgang Laib

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