No interstício ou na disjunção
Primitive Blaze
Bridget Riley, 1963-64.
Emulsão sobre placa, 94,5 x 94,5.
Sotheby's, Londres.
(…) — “que significa pensar? A que se chama pensar?” — (…)
Em seguida, em função do poder enquanto problema, pensar é emitir singularidades, é lançar os dados. Aquilo que o lance de dados exprime, é que pensar provém sempre do de-fora (desse de-fora que já se precipitava no interstício ou constituía o limite comum). Pensar não é nem inato nem adquirido. Não é o exercício inato de uma faculdade, mas não é também um learning que se constitui no mundo exterior. (…) a genitalidade do pensamento enquanto tal, um pensamento que vem de um de-fora mais longínquo que todo e qualquer mundo exterior, e portanto mais próximo que todo e qualquer mundo interior. Será necessário chamar Acaso a esse de-fora? (...)
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