Is The Catholic Church A Force For Good In The World? Ou será que deviamos falar do Tempo?
Stephen Fry on The Intelligence2 Debate 2009
A pergunta que compete fazer-se a estes brilhantes comunicadores, como é o caso de Stephen Fry, que me deixou agarrada ao ecrã sem deixar passar uma única sílaba do seu elequente e muitíssimo bem articulado discurso, não é se a Igreja Católica é ou não uma força para o bem no mundo.
Como sistema político que é (e que tem um estado próprio tal como indica Fry tão acertadamente), passa pelos seus altos e baixos, por vezes faz melhor, por vezes pior, mas uma coisa é certa e sabida. A Igreja Católica NÂO é uma força para o bem no mundo, e não é pode ter ouvido um discurso tão convincente como este que uma pessoa esclarecida chega a esta cnclusão. Haverá seguramente muitos indivíduos patrocinados por esta igreja que o são, como foi o caso gritante da Madre Teresa, mas a instituição, porque sim, trata-se de uma instituição, ou melhor, para não adoçar o pão ázimo, uma corporação com tudo o que isso tem de mau. A resposta seria:
The Catholic Church is a force for their own good and the world not only comes in second place as it has no place at all if it does not benefit the church.
Mas, retornando ao que me levou a iniciar esta posta, a pergunta que faço a qualquer proponente do ateísmo, que sem dúvida não pretende manipular o mundo como a Igreja Católica ainda faz em seu proveito, é se a solução que apresentam traz alguma proximidade com o que é a experiência do humano. O ateu, só por ser ateu, fundamentalista ou não, está em negação automatica de um deus, ou Deus, seja como for, deuses, etc, em prol de como bem disse Fry, mais uma vez, aquilo em que acredita é a Iluminação, não a Ilimination mas o Enlightment. E o Enlightment que porpõe, ou o exemplo que dá, incontornável, é o da ciência. Ora, e o que é isto de ciência, perguntamos nós? Foi Galileu que deu os primeiro passos, mesmo retirando as suas palavras depois da tortura, receando o destino que a Igreja Católica ofereceu a Copérnico. A ciência é, como disse platão (episteme), uma crença verdadeira justificada. É verdade, é uma crença, mas é uma crençe que tomamos como verdadeira porque está justificada. Isto é certíssimo, tão certo quanto nada do que se escreve na Bíblia pode ter ou terá alguma vez (excepto no advento da viagem temporal) justificação, ou verificação, possível. Mas, e o ateísmo? Tem o ateísmo algum grau científico ele mesmo? Terá a ciência, em último caso, o grau científico a que se arroga? Como se pode advogar meramente o termo "ateu"? Sabemos que deuses, deus, ou Deus, não existe(m)? Podemos justiviar, verificar e provar a sua inexistência? A resposta é simples, tanto para uns quando para os outros. NÃO!! Simplesmente não é possível saber.
Um ateísta, ou um católico, muçulmano, etc, etc, etc, diriam que isso é o argumento do agnóstico, e que para o agnóstico nada é possível saber. Mas uma coisa é certa, ao contrário que dizia Descartes, tenho a certeza de uma coisa e só dessa coisa mesma, estou aqui a escrever emocionadamente sobre o que acabei de ouvir pela palavras de um dos melhores oradores que já ouvi falar no assunto.
Não, não sou agnóstica. Não, não sei se deuses, deus ou Deus existe(m), nem ponho isso em questão, mas uma coisa sei de facto, e, chamem-lhe o que quiserem, há uma coisa que existe acima de tudo, sobre tudo, sob tudo e por tudo, e essa é coisa é a mais simples e complexa de todas, e não vale a pena chamar-lhe mais nomes que o simples nome que ela tem. Se há alguma coisa que existe é o Tempo. E se há quem diga que o tempo é deuses, deus ou Deus, então qual é ou onde está o católico, muçulmano, etc, etc, etc, qual é o ateu que me vai dizer algo em contra? Talvez me diga que não, que não é um deus ou Deus, mas isso é tão vazio como dizerem-me que o Tempo é a ponte que ele, ou eles, ou Ele fez/fizeram para nos dar lugar. Em suma... non sense. O Tempo, na sua própria inacessibilidade a meros humanos como nós, no máximo, é ele mesmo, e não houve ninguém como o Santo Agostinho para nos mostrar quanto impossível é saber do que se trata.
Contudo, para resumir, o Tempo, esse sim, à sua própria maneira, e a tentar combater todo o disparate e asneira (tremenda hubris) que fazemos, é quem faz algo de bom pelo mundo.
P.S. Digo Tempo mas podia dizer Existência, mas como não quero correr o risco de soar a existencialista, que deveras não sou, perfiro chamar-lhe Tempo, é o Ser do Tempo. Tão "simples" quanto isso.
A pergunta que compete fazer-se a estes brilhantes comunicadores, como é o caso de Stephen Fry, que me deixou agarrada ao ecrã sem deixar passar uma única sílaba do seu elequente e muitíssimo bem articulado discurso, não é se a Igreja Católica é ou não uma força para o bem no mundo.
Como sistema político que é (e que tem um estado próprio tal como indica Fry tão acertadamente), passa pelos seus altos e baixos, por vezes faz melhor, por vezes pior, mas uma coisa é certa e sabida. A Igreja Católica NÂO é uma força para o bem no mundo, e não é pode ter ouvido um discurso tão convincente como este que uma pessoa esclarecida chega a esta cnclusão. Haverá seguramente muitos indivíduos patrocinados por esta igreja que o são, como foi o caso gritante da Madre Teresa, mas a instituição, porque sim, trata-se de uma instituição, ou melhor, para não adoçar o pão ázimo, uma corporação com tudo o que isso tem de mau. A resposta seria:
The Catholic Church is a force for their own good and the world not only comes in second place as it has no place at all if it does not benefit the church.
Mas, retornando ao que me levou a iniciar esta posta, a pergunta que faço a qualquer proponente do ateísmo, que sem dúvida não pretende manipular o mundo como a Igreja Católica ainda faz em seu proveito, é se a solução que apresentam traz alguma proximidade com o que é a experiência do humano. O ateu, só por ser ateu, fundamentalista ou não, está em negação automatica de um deus, ou Deus, seja como for, deuses, etc, em prol de como bem disse Fry, mais uma vez, aquilo em que acredita é a Iluminação, não a Ilimination mas o Enlightment. E o Enlightment que porpõe, ou o exemplo que dá, incontornável, é o da ciência. Ora, e o que é isto de ciência, perguntamos nós? Foi Galileu que deu os primeiro passos, mesmo retirando as suas palavras depois da tortura, receando o destino que a Igreja Católica ofereceu a Copérnico. A ciência é, como disse platão (episteme), uma crença verdadeira justificada. É verdade, é uma crença, mas é uma crençe que tomamos como verdadeira porque está justificada. Isto é certíssimo, tão certo quanto nada do que se escreve na Bíblia pode ter ou terá alguma vez (excepto no advento da viagem temporal) justificação, ou verificação, possível. Mas, e o ateísmo? Tem o ateísmo algum grau científico ele mesmo? Terá a ciência, em último caso, o grau científico a que se arroga? Como se pode advogar meramente o termo "ateu"? Sabemos que deuses, deus, ou Deus, não existe(m)? Podemos justiviar, verificar e provar a sua inexistência? A resposta é simples, tanto para uns quando para os outros. NÃO!! Simplesmente não é possível saber.
Um ateísta, ou um católico, muçulmano, etc, etc, etc, diriam que isso é o argumento do agnóstico, e que para o agnóstico nada é possível saber. Mas uma coisa é certa, ao contrário que dizia Descartes, tenho a certeza de uma coisa e só dessa coisa mesma, estou aqui a escrever emocionadamente sobre o que acabei de ouvir pela palavras de um dos melhores oradores que já ouvi falar no assunto.
Não, não sou agnóstica. Não, não sei se deuses, deus ou Deus existe(m), nem ponho isso em questão, mas uma coisa sei de facto, e, chamem-lhe o que quiserem, há uma coisa que existe acima de tudo, sobre tudo, sob tudo e por tudo, e essa é coisa é a mais simples e complexa de todas, e não vale a pena chamar-lhe mais nomes que o simples nome que ela tem. Se há alguma coisa que existe é o Tempo. E se há quem diga que o tempo é deuses, deus ou Deus, então qual é ou onde está o católico, muçulmano, etc, etc, etc, qual é o ateu que me vai dizer algo em contra? Talvez me diga que não, que não é um deus ou Deus, mas isso é tão vazio como dizerem-me que o Tempo é a ponte que ele, ou eles, ou Ele fez/fizeram para nos dar lugar. Em suma... non sense. O Tempo, na sua própria inacessibilidade a meros humanos como nós, no máximo, é ele mesmo, e não houve ninguém como o Santo Agostinho para nos mostrar quanto impossível é saber do que se trata.
Contudo, para resumir, o Tempo, esse sim, à sua própria maneira, e a tentar combater todo o disparate e asneira (tremenda hubris) que fazemos, é quem faz algo de bom pelo mundo.
P.S. Digo Tempo mas podia dizer Existência, mas como não quero correr o risco de soar a existencialista, que deveras não sou, perfiro chamar-lhe Tempo, é o Ser do Tempo. Tão "simples" quanto isso.
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