Que o amigo seja para vós a festa da terra

01 abril 2008

Não é um sentido mudo















Lisboa 2008


(…) O verdadeiro não se define nem por uma conformidade ou uma forma comum, nem por uma correspondência entre as duas formas. Há disjunção entre falar e ver, entre o visível e o enunciável: “aquilo que se vê não se aloja nunca naquilo que se diz”, e reciprocamente. A conjunção é impossível a um duplo título: o enunciado tem o seu próprio objecto correlativo, e não é uma proposição que designaria um estado de coisas ou um objecto visível, como o desejaria a lógica; mas o visível também não é um sentido mudo, um significado de potência que se actualizaria na linguagem, como o desejaria a fenomenologia. (…)


Gilles Deleuze, Foucault, Lisboa, Vega, 1998.

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