Que o amigo seja para vós a festa da terra

09 julho 2007

Ströme

























Herzzeit, es stehn
die Geträumten für
die Mitternachtsziffer.

Einiges sprach in die Stille, einiges schwieg,
einiges ging seiner Wege.
Verbannt und Verloren
waren daheim.

Ihr Dome.

Ihr Domo ungesehn,
ihr Ströme unbelauscht,
ihr Uhren tief in uns.

Tempo do coração, erguem-se
os que sonhámos em vez
dos mostradores da meia-noite.

Havia quem falasse, quem se calasse,
quem seguisse o seu caminho.
Banidos e perdidos
estavam em casa.

Vós, catedrais!

Vós, catedrais não vistas,
vós, rios não escutados,
vós, relógios no fundo de nós.

Colónia, Am Hof
Paul Celan, Setes Rosas Mais Tarde, trad. João Barrento, Lisboa, Cotovia, 2006.


Postal de Saraswati do National Card Centre Simplex BLDG

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