Que o amigo seja para vós a festa da terra

05 junho 2007

Duma flor



















Alentejo 2006


Tenho o nome duma flor
quando me chamas.
Quando me tocas,
nem eu sei
se sou água, rapariga,
ou algum pomar que atravessei.


Eugénio de Andrade, Antologia Breve, Lisboa, Fundação
Eugénio de Andrade, 2005.

1 <:

Anónimo disse...

Procura a maravilha.

Onde um beijo
sabe a barcos e bruma.

No brilho redondo
e jovem dos joelhos.

Na noite inclinada
de melancolia.

Procura.

Procura a maravilha.

Eugénio e Andrade “Poesia e Prosa”

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