Que o amigo seja para vós a festa da terra

19 fevereiro 2007

Dest'águ'azul

Onde está a têmpera
da teia burilada? Sedas
de uma cena assim
na urdidura das velas voltas
não se deixam costear.

E o brilho desta forma
só gasta o que é lido na torcida.
Mecha. Pavio de uma fonte
nenúfar.

As folhas dizem que não
e a'legria das voltas não predura
numa flor.
Diga o bel cor
quantas são as mordeduras.

Dar prestação ao que se é.
Miram sentidos na debanda
dos que não querem ouvir.
Turfas mil
desta contenda.
Surpresa com dita.

Concita.

Não digas que nunca beberás
dest'águ'azul.

O mar enaltece
na tecitura de tanta bula.
E toma-se no aspecto
bucelar. Norma
que deu fruto não dá mais vinha.

No luto há dias contados.
E na vinda desta forma outra
está plena a sagração.
Graça d'vida.

12-12-2006

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